O mercado imobiliário encerrou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento de quase 30% nas vendas. Por outro lado, o avanço nos lançamentos foi discreto. A consequência desses dados, revelados em pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em 24/05, é a redução dos estoques de imóveis.
De janeiro a março as vendas atingiram 53.185 unidades, o que representa um aumento de 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 12,8%, chegando a 207.946 unidades.
Já os lançamentos de imóveis residenciais somaram 28.258 unidades, com um acréscimo de 3,7%. Somando-se os últimos 12 meses o recuo é de 10,5% nos lançamentos.
Essa alta da evolução das vendas em relação aos lançamentos fez o estoque de imóveis, formado por aqueles na planta, em obras e recém-construídos, cair 14,8%. É o patamar mais baixo desde 2016, quando teve início a pesquisa realizada pela CBIC.
Considerando a média de vendas no período de 12 meses, se não houver novos lançamentos a oferta final se esgotaria em 8,9 meses. Há um ano, essa métrica estava em 11,8 meses.