Panetone, o "Pão do Toni"
Quem não gosta de panetone?
A origem dessa tradicional iguaria natalina - que hoje é consumida durante todo o ano - é desconhecida. O que se sabe é que esse pão doce, recheado de frutas secas e com fragrância de baunilha surgiu em Milão, na Itália, onde era servido apenas em ocasiões especiais.
Uma das lendas afirma que o panetone foi criado por um padeiro chamado Toni, que trabalhava em uma padaria milanesa por volta do século XV. Apaixonado pela filha do patrão, ele teria inventado o pão doce para impressionar o pai de sua amada.
Se o relacionamento prosperou não se sabe, mas o Pão do Toni, ou "Pane di Toni" na língua local, caiu no gosto dos fregueses!
Já segundo outra lenda, o panetone teria sido inventado na corte de Ludovico, o Mouro, na véspera do Natal, entre os anos de 1494-1500. Como a sobremesa queimou ao ser assada, um dos empregados da cozinha, chamado Antonio, serviu uma massa preparada com sobras de ingredientes, que pretendia levar para sua casa.
Diz a versão que a sobremesa foi tão apreciada que Ludovico perguntou qual o nome da iguaria. Antonio disse que a sobremesa não tinha nome e o governante milanês então resolveu chamá-la de “Pane de Toni”.
No Brasil, a relação de amor com o
panetone começa em 1948, com a chegada do italiano Carlo Bauducco. Inicialmente
com o objetivo de cobrar uma dívida comercial, ele percebeu que a iguaria ainda
era pouco conhecida e consumida no país. Pouco depois já estava produzindo
panetones caseiros e rapidamente o produto ganhou o país, que hoje é o segundo
mercado consumidor do mundo, perdendo apenas para a Itália.