Banco Central reduz Selic para 2%
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil decidiu, no início de agosto, reduzir a Selic para 2% ao ano.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do
Brasil decidiu, no início de agosto, reduzir a Selic para 2% ao ano. O corte de
0,25 ponto percentual levou a taxa para o menor patamar desde a sua criação.
Após a nona redução consecutiva, a maior parte dos
economistas projeta que a Selic deve se manter estável - ao menos - até o final
do ano.
E quais as consequências desse juro tão baixo? Uma delas é a necessidade de repensar investimentos para preservar os rendimentos anteriores, uma vez que muitas aplicações financeiras de renda fixa têm sua rentabilidade atrelada à Selic.
Segundo cálculo da Infinity Asset, com a nova queda da Selic o Brasil
passa a ter juros reais, descontada a inflação, negativos de 0,71% nos próximos
12 meses. E para que o dinheiro não perca valor será preciso buscar
investimentos que rendam acima dos 2,97% de inflação esperada para os próximos
12 meses, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 3 de agosto,
com estimativas para os principais indicadores econômicos.
Ou seja, para ter juros reais
positivos serão necessários retornos de 156% do CDI, taxa quase igual à Selic
que determina o rendimento de diversas aplicações financeiras.
Neste cenário, se torna ainda mais interessante o investimento em imóveis. "Com a redução da Selic ao menor índice de toda história há um consequente aquecimento da economia, uma vez que se torna muito mais interesse investir dinheiro na compra de bens como imóveis, do que mantê-lo parado em bancos com uma baixa taxa de remuneração", explica Augusto Collaço, diretor comercial da Copema.
Collaço lembra que Alguns bancos elevaram o limite de financiamentos,
além de outras facilidades como a utilização do saldo do Fundo de Garantia
(FGTS), que aliadas às condições convidativas de preços em muitos
empreendimentos torna a compra uma excelente opção neste momento.
"Investir em imóveis, além da segurança do patrimônio,
significa ganhar com a valorização do bem e com a renda do aluguel. Nos últimos
anos, o rendimento neles foi muito superior à média de aplicações
financeiras", completa Collaço.